domingo, 24 de junho de 2012

Os Descendentes

The Descendants

Nota da Blogueira: 

Uma bonita história de reconciliação, recomeço. Lí em algum lugar que Clooney está em seu melhor momento. Não assisti muitos filmes dele, mas neste ele está mesmo ótimo. A cena em que ele corre pelo bairro, de chinelo, é hilária. Desajeitado, mostra toda sua angústia daquele momento.  Vale a pena assistir...



Ficha Técnica:

Direção: Alexander Payne
Roteiro: Alexander Payne, Nat Faxon, Jim Rash
Fotografia: Phedon Papamichael
Produção: Jim Burke, Alexander Payne, Jim Taylor
Gênero: Comédia Dramática
Duração: 117 min
País: EUA
Ano: 2011

Elenco:

George Clooney
(Matt King)
Shailene Woodley
(Alexandra King)
Judy Greer
 (Julie Speer)
Matthew Lillard
(Briam Speer)
Amara Miller... (Scotie King)
Nick Krause... (Sid)
Beau Bridges... (Hugh)
Patricia Hastie... (Elizabeth King)
Robert Forster... (Scot)

Sinopse:


Matt é um marido indiferente e pai ausente de duas meninas, que se vê forçado a rever seu passado e repensar o futuro quando sua esposa sofre um acidente de barco.


Notas, Fatos, Curiosidades:

  • Baseado no primeiro livro de Kaui Hart Hemmings;
  • Amanda Seyfried fez testes para interpretar Alexandra, a filha mais velha de Matt;
  • No Oscar 2012, o filme concorreu aos Prêmios de Melhor Filme, Ator (George Clooney), Diretor, roteiro Adaptado e Montagem; 
  • Levou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado;
  • O filme também ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme - Drama e melhor Ator para Clooney;

Veja quais filmes do Ator/Atriz estão no Jujuba Pipoca:

  • George Clooney
  1. Gravidade
  2. Os Descendentes
  • Judy Greer
Fonte: Filme, Internet

sexta-feira, 22 de junho de 2012

O Morro dos Ventos Uivantes

Wuthering Heights

Nota da Blogueira:



Assisti duas versão deste belíssimo romance... Uma de 1939 e outra de 1992. Uma em preto e branco, a outra colorida. Mas ambas belas... 
A primeira, um clássico. Li que os pântanos, as paisagens, foram criadas em estúdio!!! Em 1939!!! Notável! Impressionante!!! As expressões, os olhares de Cathy e Heathcliff são daquelas situações em que as palavras seriam desnecessárias. Lindo!
A outra versão, mais fiel ao livro, também é imperdível. Ralph Fiennes (Heathcliff), encarna tão bem o papel que parece que estava fazendo um estágio pra viver o bruxo Voldemort, da saga Harry Potter (desculpem aí, mas não resisti à piadinha de fã - hehehe). A gente consegue ver, em cada personagem, a descrição deles no livro. 
Enfim, um romance triste, bruto... O amor, em sua forma mais original, que resistiu às tragédias, aos reveses... à morte... 

Ficha Técnica:

1939



Direção: William Wyler
Roteiro: Beem Hecht, Charles MacArthur, baseado no livro homônimo de Emily Bronte
Fotografia: Gregg Toland
Música: Alfred Newman
Produção: Samuel Goldwyn
Duração: 103 min
País: EUA
Ano: 1939
1992




Direção: Peter Kosminsky
Roteiro: Anne Devlin, baseada no livro homônimo de Emilly Bronte
Produção: Mary Selway
Música: Ryuichi Sakamoto
Duração: 1h42
País: Reino Unido, EUA
Ano: 1992

Elenco:

Catherine Earnshaw / Catherine Linton / Cathy 
Merle Oberon
Juliette Binoche

Heathcliff

Laurence Olivier
Ralph Fiennes


Edgard Linton

David Niven
Simon Shepherd


Ellen Dean

Flora Robson
Janet McTeer


Isabella Linton
Geraldine Fitzgerald
Sophie Ward
Donald Crisp / Trevor Cooper - Dr. Kenneth
Hugh Williams / Jeremy Northam - Hindley Earnshaw

Personagens Presentes apenas na versão de 1992:
Jason Riddington - Hareton Earnshaw
Jonathan Firth - Linton Heathcliff

Sinopse:








No final do século XVIII, em uma área rural da Inglaterra, surge com o tempo uma violenta paixão entre Catherine Earnshaw e o cigano Heathcliff, seu irmão adotivo. Criados juntos, eles são separados pela morte do pai de Catherine e a crueldade  com que Hindley Earnshaw, seu irmão, trata Heathcliff. Quando Heathcliff fica sabendo que Cathy vai casar com Edgar Linton, um homem rico e gentil, Heathcliff foge para fazer fortuna, ignorando o fato de que Catherine o ama, e não o futuro marido. Dois anos depois, Heathchliff retorna para vingar-se de Hindley e Edgar e do abandono que Catherine lhe infligiu.

Fotos/Imagens/Momentos:

  • O monólogo de Heathcliff, ao final do filme, é um dos momentos mais pungentes de toda Hollywood.


"Eu rezarei uma vez com eles por você, Cathy.Eu repetirei até que minha língua endureça: Catherine Earnshaw, você não descansará enquanto eu estiver vivo. Eu te matei. Cacem-me, então. Cacem seu assassino... Eu sei que os fantasmas que estão perambulando na terra estarão comigo sempre. Tome qualquer forma. Deixe-me louco. Apenas não me deixe nessa escuridão, sozinho, onde não possa achá-la. Eu não posso viver sem minha vida. Eu não posso morrer sem minha alma."














Veja Quais Filmes do Ator/Atriz estão no Jujuba Pipoca:

Fonte: Livro, Filme, 1001 Filmes para ver Antes de Morrer, Internet.

domingo, 17 de junho de 2012

Desencanto

Brief Encounter

Nota da Blogueira:

Um filme lindo, doce, amargo. Um romance furtivo, proibido... A dor no olhar de Laura e Alec contam, mais que a história em si, sua triste história de amor. 
Belo... essencial... 




Ficha Técnica:

Direção: David Lean
Roteiro: Noel Coward, David Lean e Anthony Havelock-Allan, baseado na peça de um ato Still Life, de Noel Coward
Fotografia: Robert Krasker
Montagem: Jack Harris
Desenho de Produção: L.F. Williams
Música: Concerto Nº 2 para piano de Rachmaninoff
Som: Stanley Lambourne e Desmond Dew
Edição de Som: Harry Miller
Produção: Noel Croward, para Cineguild
Distribuição em Vídeo: F. J.Lucas
Duração: 1h25
País: Inglaterra
Ano: 1945



Elenco:

Celia Johnson
(Laura Jesson)
Trevor Howard
(dr.Alec Harvey)

Cyril Raymond (Fred Jesson)
Joyce Carey (Myrtle Bagot)
Stanley Holloway (Albert Godby)
Everly Gregg (Dolly Messiter)

Sinopse:

Na estação de trem de uma pequena cidade inglesa, um homem e uma mulher se conhecem, num gesto do acaso, e se apaixonam, sem que o percebam ou admitam a princípio. Ambos são casados, têm filhos e desfrutam, aparentemente, de serena felicidade. Ela, Laura Jesson, e ele, o médico Alec Harvey, quando descobrem no entanto que o sentimento que os aproxima é inescapável, esbarram na própria moral e na moral dos vizinhos e habitantes do lugar.

O Diretor:

Inglês, David Lean nasceu em 1908 em Croydon. A princípio como office-boy, depois como montador, roteirista e diretor, sempre primou por um raro apuro técnico e sensibilidade plástica, em que a obsessão pelo detalhe era uma constante. Um exemplo disso é a magnífica montagem que fez para Paralelo 49 (1942), o clássico de Michale Powell. Sua produção divide-se em duas fases. Da primeira fazem parte filmes intimistas, a maioria deles baseados em peças de Noel Coward, com quem também dividiu a direção em seu primeiro longa, “Nosso Barco, Nossa Alma” (1942). A esta sucedeu um período intermediário, em que realizou duas excelentes adptações de Dickens: “Grandes Esperanças” (1946) e “Oliver Twist” (1948). Da segunda fase constam os grandes épicos filmados em locações difíceis, que lhe renderam vários prêmios e atraíram grande público. Filmes como “A Ponte do Rio Kwai” (1957) e “Lawrence da Arábia” (1962), ambos vencedores de sete Oscar, alcançaram, dentro do que se propunham, limites próximos à perfeição.










Notas, Fatos, Curiosidades:

  • Para muitos, Desencanto, uma história de amor e renúncia, representa o melhor momento da carreira do diretor, sendo a definição própria de cinema intimista, em que há mais sugestão do que ação;
  • O êxito completo do filme, de uma unidade admirável, apóia-se sobretudo na belíssima fotografia, repleta de planos longos, sempre utilizando a profundidade de foco, e na interpretação de Celia Johnson, uma grande atriz muito pouco lembrada, que mereceu indicação para o Oscar.
Fonte: Encarte Revista SET, Internet